30 janeiro 2011

ui... como dói...

Estou a cerca de trinta e poucas horas de voltar a trabalhar... Nem acredito. Estou há sete meses em casa (entrei de baixa em Julho, para passar o último mês de gravidez a inchar em sossego)dedicada única e exclusivamente ao meu filhote, e, de repente, já passou. Tenho de enfrentar a cruel realidade do crescimento super-sónico do meu bebé e retomar a minha vida. Já nem me lembro como eram os dias pré-Francisco. Tenho uma vaga ideia de não fazerem sentido nenhum. As coisas que antes me aborreciam simplesmente deixaram de existir.
O Francisco vai ficar em casa, com a tia Inês, e nesta primeira semana o Pai Tiago também fica de manhã. Calhou. Mas calhou mesmo bem. Pode ser que assim eu consiga relaxar minimamente neste recomeço tão doloroso...
Será que ele fica bem?
Será que se vai zangar comigo?
Vai deixar de gostar de mim, estou mesmo a ver...
É nesta altura que o Tiago se ri na minha cara e me faz ver o palerma que estou a ser.
A verdade é que Nada, em nenhuma consulta, revista ou livro me preparou para esta separação. E se dói...

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